10 coisas que você provavelmente não sabia sobre Mortal Kombat


Mortal Kombat é uma série de luta que já vendeu milhões, cativou milhares de milhões, e gravou um local único e bem merecido na história do entretenimento. No entanto, por trás de seu legado manchado de sangue permanecem alguns fatos divertidos que até mesmo alguns fãs de longa data negligenciaram.

10 – Inspiração musical

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Os criadores de Mortal Kombat são fanáticos por música, e isso é mostrado em seu trabalho. Muitos sabem do “Código de sangue” infame do primeiro Mortal Kombat, mas para aqueles perdidos, aqui vai um pouco de história…
Quando o Mortal Kombat original de arcade foi lançado, em 1992, sua popularidade era tão grande que uma versão doméstica foi anunciada, para bater consoles de jogos populares da época, em menos de um ano de estreia do jogo. Embora a Nintendo se recusou a permitir que qualquer sangue fosse visto em seu console Super Nintendo, a Sega ficou mais do que feliz em transferir o DNA para a sua plataforma Gênesis, por meio de um código de botões.
O código, conhecido como “ABACABB”, é mais do que um amontoado, mas uma deliberada ortografia de um álbum de Phil Collins e sua renomada banda, Genesis (entendeu? Genesis = Sega Gênesis). Apertar essa combinação de botões durante um certo ponto da sequência de abertura do jogo, tornaria o sangue ativado no jogo. Caso contrário, não seria visível para os jogadores.

9 – Te conheço de algum lugar…

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Outro avanço reconhecível em nome de Mortal Kombat foi o pleno uso de atores digitalizados para retratar personagens. Embora a parcela original tenha sido feita por amigos e colegas de trabalho dos designers do jogo, as continuações incluíram atores e modelos para retratar heróis e vilões.
Kerry Hoskins, a Sonya Blade da vida real, tinha sido uma modelo popular no catálogo Playboy, ganhando um lugar no time MK. Lia Montelongo, que retrata a Outworld Rainha Sindel, teve sua parcela de competições de corpo escultural e apareceu no thriller “Shower of Blood”. John Turk, o mais famoso rosto de Sub-Zero, apareceu no drama da Fox “Prison Break” e, mais recentemente, como um bandido brutal que tenta derrubar Batman em “O Cavaleiro das Trevas”.

8 – O chute voador

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Da próxima vez que você assistir os X Games, ou qualquer competição de patins, mantenha os ouvidos abertos para uma referência a MK. Uma manobra em que um blader empurra seu pé para a frente e faz uma pose em pleno ar foi apelidada de Liu Kang, em referência ao personagem de MK de mesmo nome, que mantém um popular “movimento especial” apelidado de Flying Kick.

7 – Rumor se torna realidade

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Uma das características mais memoráveis de Mortal Kombat em suas parcelas clássicas, na verdade começou como um boato inventado por um fã. Mesmo antes da internet fluir em cada casa, os fãs foram ouvidos em alto e bom som por cartas e apresentações de revistas, e muito do que foi espalhado sobre os jogos foram mentiras inventadas.
Um mito popular que veio à tona na mídia impressa durante a era do Mortal Kombat 2 foi um movimento Fatality que era tão secreto e difícil de realizar, que poucos já haviam visto. Foi a “animalidade”, a capacidade do seu lutador em não só destruir seu oponente, mas transformá-lo em um animal raivoso ou criatura mítica.
O boato se tornou tão popular que os desenvolvedores realmente desenvolveram a “animalidade” em Mortal Kombat 3. Combatentes agora podiam se transformar em ursos, falcões, dinossauros e até mesmo escorpiões gigantescos e devorar seus inimigos, tudo graças a rumores.

6 – Falha se torna realidade

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Personagens do estilo “ninja” permanecem alguns dos mais populares, mesmo entre os observadores mais casuais de Mortal Kombat. Sub-Zero, Scorpion, Kitana e outros assassinos mascarados, todos fizeram a sua marca com movimentações únicas e histórias entrelaçadas.
Um desses em particular, Ermac, não tinha sequer a intenção de existir, mas graças a uma falha rara encontrada em parcelas iniciais do jogo, acabou se tornando um personagem real.
Logo no início, os desenvolvedores cortaram custos de produção e uso de memória usando um ator para retratar vários ninjas, colocando tecido vermelho em seu traje como diretriz para mudar mais tarde a cor dos personagens (chamado de “troca de paleta”). O vermelho seria substituído por outras cores para mostrar personagens específicos, como o azul para Sub-Zero e verde para Reptile.
No entanto, depois de sessões de jogo prolongadas, uma falha, às vezes, ocorria, fazendo com que o personagem na tela fosse revertido para o original vermelho e era exibido o nome “Er Mac” (“Macro Error”).
Os rumores se espalharam de que este era um personagem secreto com seu próprio conjunto de movimentos, mas na verdade, ele era apenas um defeito visual. No entanto, os designers por trás de MK iriam compensar a falha colocando Ermac como um personagem real em 1995, com uma história de fundo apropriada: ele é o acúmulo de almas pertencentes a guerreiros caídos. Não é uma história longa, mas já é alguma coisa…
A versão feminina desta falha, muito mais rara, tornou-se Skarlet no recente reboot de 2011, “Mortal Kombat”.

5 – Artista formalmente conhecido como Prince

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O ninja roxo – Rain – que fez sua estreia em “Ultimate Mortal Kombat 3″, é outra referência a conteúdo de terceiros, desta vez o popular filme de Prince, “Purple Rain”. Como se o emparelhamento de cores e nome não fosse suficiente, Rain também é considerado um “príncipe” de seu reino, Edenia, no passado de Mortal Kombat. Apesar de um conjunto de movimento diversificados de ataques relâmpagos e pontapés sobre-humanos, Rain é muitas vezes odiado como um dos “piores” personagens.
Na mais recente edição de 2011, ele foi arquivado como um personagem jogável, mas mais tarde lançado como um download extra.

4 – O Corvo era Johnny Cage

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Mortal Kombat se tornou um filme nas mãos da New Line Cinema, tendo pelo menos duas semanas seguidas no 1º lugar de bilheteria, em 1995. O filme foi realmente recebido com críticas favoráveis na época (incluindo um “curti” de Gene Siskel), uma vez que se gabava de ação decente e um forte elenco de atores de renome, incluindo Christopher Lambert como deus do trovão Raiden, e Bridget Wilson como Sonya Blade.
O papel de Johnny Cage foi reservado para Brandon Lee, que assinou contrato para o filme antes de sua conclusão do clássico cult de 1994, O Corvo. Lee deveria começar a filmar em Mortal Kombat imediatamente após O Corvo, no entanto, um evento horrível ocorreu no set onde Lee foi acidentalmente baleado e perdeu a vida.
Como resultado, Linden Ashby assumiu o papel de Johnny Cage. Eu preferiria mil vezes ter visto Lee interpretando Cage, embora acredito eu que fosse nublar bastante sua imagem após ter interpretado incrivelmente o Corvo…

3 – Bloodsport

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Mortal Kombat como o conhecemos… quase não foi assim.
Quando o jogo que se tornaria Mortal Kombat tinha começado a produção, a equipe de design lançou o projeto com a intenção de adquirir os direitos sobre o nome “Bloodsport” e adaptando o filme popular de 1980 para uma brincadeira de arcade ultra-violento. A lenda viva das artes marciais, Jean-Claude Van Damme, foi criado para apoiar e potencialmente aparecer como ele mesmo, no entanto Van Damme desistiu do projeto para perseguir o estrelato em outro videogame que acabou nunca se materializando.
No meio do caminho de seu projeto, mas não querendo acabar com o trabalho, Ed Boon (que continua a ser a cabeça criativa por trás da franquia MK até hoje) insistiu em desenvolver o jogo para Midway Entertainment sob um novo nome, e o papel principal de Van Damme ocupado por outro ator, resultando no personagem Johnny Cage.
Caso você tenha perdido isso, as iniciais do personagem são um aceno para a celebridade acima mencionada.

2 – Advogado Konfuso

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O ataque legal mais infame contra Mortal Kombat não foi por sua violência, mas por uma característica da personalização e um mal-entendido vinculado a ela. O lançamento de 2006, Mortal Kombat: Armageddon, experimentou um recurso que permitia aos jogadores “Kriarem-um-Lutador”, usando peças personalizadas de armadura e roupas para projetar e nomear o seu próprio guerreiro.
O crítico de videogames (eu nem sabia que isso existia) e advogado, Jack Thompson (ah, esse baba#@), se deparou com evidências do que ele acreditava ser o uso não autorizado de sua imagem em Mortal Kombat, não tendo explorado o conteúdo para descobrir que foi apenas o trabalho de um jovem com o recurso “Kreate-a-Fighter”.
Thompson emitiu um “cessar e desistir” para os desenvolvedores do jogo, afirmando publicamente que “Mortal Kombat: Armageddon contém uma exploração comercial não autorizada do meu nome, fotografia, imagem e semelhança dentro do jogo”.
A ação nunca prevaleceu e o produto permanece nas prateleiras. Dois anos mais tarde, Thompson foi impedido de praticar a lei por assuntos não relacionados que incluíam declarações falsas em juízo.

1 – Não é o jogo mais violento

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Uma maneira irônica para finalizar a lista, ainda que necessária. A maioria das pessoas credencia Mortal Kombat como sendo a origem da hiper-violência em jogos de vídeo. A verdade é que a violência gráfica em jogos tinham criado a sua cabeça ainda mais cedo. É claro que “violência” é um termo amplo e há muitos tipos, mas em termos de sangue, o primeiro a chegar a verdadeiros extremos foi um jogo de tiro de 1986 chamado Chiller. Nome estranho, já que chill out é uma expressão em inglês para “relaxe”…
Considerando que a violência no Mortal Kombat está sempre entre os competidores dispostos, Chiller submete aos jogadores uma experiência de tiro estacionária em primeira pessoa, onde as vítimas inocentes são amarradas em ambientes S&M. O objetivo é simples: o jogador está causando tortura prolongada, arrancando tanta carne de suas vítimas quanto possível com um tiro, antes de chegar ao final de um cronômetro.
Lojas de jogos como ArcadeUS até declararam o jogo como vergonhoso e as vendas de uma versão NES na década de 1980 foi péssima. Independentemente disso, foi a primeira brincadeira violenta a bater a cena do estilo de jogo e polêmico o suficiente para encontrar-se proibido em uma variedade de arcades durante o seu apogeu.

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Autor Unknown

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